VITÓRIA! Lei garante obrigatoriedade de cirurgia reparadora de mama pelo SUS


Amigas, após anos de luta, finalmente a reconstrução da mama de mulheres que sofrerem de câncer agora é obrigatória no Brasil. O Sistema Único de Saúde (SUS) vai passar a realizar cirurgia plástica reparadora da mama após a retirada em decorrência de câncer – preferencialmente no mesmo procedimento cirúrgico. A determinação foi publicada no dia 25 de abril no Diário Oficial da União.

De acordo com a Lei nº 12.802/13, quando existirem condições técnicas, a reconstrução deverá ser feita juntamente à retirada da mama e, no caso de impossibilidade de reconstrução imediata, a paciente será encaminhada para acompanhamento e terá garantida a realização da cirurgia logo após alcançar as condições clínicas requeridas.

A medida chegou para impedir que a cirurgia seja adiada por várias vezes de modo a fazer com que a mulher desista do procedimento. Um direito agora garantido por lei.

O câncer de mama é a primeira causa de morte de mulheres por tumor no país. ‘Para que a doença seja diagnosticada no início e o tratamento seja eficaz, não necessitando a retirada da mama, faça os exames preventivos, como a mamografia. Ame-se. Cuide-se.

Por Ascom PRB Mulher-DF
Com informações da Agência Brasil
Foto: Divulgação



PRB Mulher-DF anuncia nova composição executiva

Representantes das regiões administrativas tiveram o trabalho reconhecido com homenagem


Brasília (DF) - Na tarde deste domingo, dia 21, quando Brasília comemorou 53 anos, o PRB Mulher do Distrito Federal reuniu-se no diretório nacional do partido, na capital federal. O objetivo do encontro foi homenagear as líderes que colaboram com o trabalho realizado nas regiões administrativas do DF, no ano passado. Na oportunidade, também foi anunciada a nova composição da executiva local - que deverá ser empossada oficialmente em junho -, e divulgada a agenda que vai fechar o primeiro semestre de atividades.

Com a padronização dos movimentos sociais e setoriais, o PRB Mulher deixa de ser conhecido como militância e se estabelece como movimento social.  Os cargos executivos - até então presidente e vice-presidente - passam a ser denominados como coordenadora e subcoordenadora.
Para se dedicar de forma integral à Secretaria Executiva da Fundação Republicana Brasileira, Telma Franco passa o cargo às mãos da jornalista Helen Assumpção. “Tenho certeza de que a Helen fará um excelente trabalho, como tem feito desde que aceitou essa empreitada”, disse.

A nova coordenadora agradeceu a confiança do presidente nacional do PRB Marcos Pereira pela indicação e se mostrou otimista em relação à nova fase. “Recebo essa missão com muita honra e me coloco à disposição de todas. Estamos construindo um trabalho com apoio do nosso presidente Marcos Pereira, que tem sido um grande defensor da nossa participação na vida partidária, política e eleitoral. Isso é muito positivo e temos tudo para crescer juntas”, disse Helen Assumpção.

Ana Rita Silva foi convidada a compor a executiva como subcoordenadora. “Fiquei muito contente com o convite. Nós fazemos este trabalho porque acreditamos em nosso partido e no potencial que temos para contribuir. Sabemos que aqui temos voz”, disse.

O secretário executivo do Ministério da Pesca e Aquicultura, brigadeiro Átila Maia, apoia o PRB Mulher-DF desde o início dos trabalhos e prestigiou o evento. “Não tenho dúvida quanto à importância da mulher ocupar determinados papéis. Estarei sempre pronto para colaborar da forma que precisarem. Nós do PRB acreditamos nas mulheres e queremos vê-las no topo. Obrigado por existirem”, declarou.

Ao final do evento, quatro convidadas de primeira vez se filiaram ao PRB e se colocaram à disposição para somarem ao trabalho do movimento feminino no Distrito Federal, que vai realizar, nos próximos dias, a “Tenda da Mulher 10” em Taguatinga Centro, região administrativa do DF, localizada a 21 km de Brasília.

Histórico da Coordenadoria
À frente do PRB Mulher-DF há um ano, Telma Franco realizou um trabalho voltado à conscientização das cidadãs sobre seus direitos. Entre as principais ações idealizadas por Franco é possível destacar a “Tenda da Mulher 10”. A iniciativa atendeu diversas brasilienses por meio do esclarecimento de dúvidas relacionados à Lei Maria da Penha, violência doméstica, saúde e cidadania.

Telma falou ainda sobre a intenção do movimento social. “Nosso objetivo sempre foi alcançar as pessoas que mais precisam. Só sabemos as necessidades do povo se estivermos junto com ele. O PRB Mulher trabalha ouvindo a opinião de cada uma aqui presente. É necessário estarmos de mãos dadas para agir. Podemos contar com vocês?”, indagou.

Assista ao vídeo da matéria sobre o evento no canal do PRB Mulher-DF no You Tube:  https://www.youtube.com/watch?v=PrYhSzABwbY

Por Suellen Siqueira
Fotos: Douglas Gomes


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Presidente nacional do PRB lança site de notícias e opiniões


O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, lançou nesta quarta-feira, 10, seu site de notícias, opiniões e discussões de ideias e propostas para o Brasil – o www.marcospereira.com. Com forte presença na Internet através dos seus perfis no Facebook, Twitter e Instagram, o líder republicano quer trazer qualidade aos assuntos de interesse público.

Numa linguagem clara, moderna e bastante objetiva, Marcos Pereira pretende emitir e ouvir opiniões a respeito do PRB e de questões que mexem com a vida do cidadão brasileiro. O espaço também servirá como fonte de informação sobre o posicionamento do presidente em relação ao partido e aos acontecimentos políticos no Brasil.

“Eu já me expressava através do portal nacional do PRB e do meu blog no R7, além das mídias sociais, porém este novo site vai reunir tudo isso num único espaço. Quero fortalecer e expandir meu relacionamento com os brasileiros, principalmente os republicanos, para que juntos possamos pensar o Brasil”, explica Marcos Pereira.

O site tem links diretos aos perfis do presidente nacional do PRB no Facebook, Twitter, Instagram e Youtube. A intenção é atingir todos os públicos de maneiras bem variadas, fazendo com que a informação chegue com clareza e eficiência ao interlocutor. “A ferramenta deve ser funcional e interativa, onde todos podem opinar”, sugere.

Mesmo com o www.marcospereira.com, o líder republicano continuará postando temas de debate em seu blog no R7 e opiniões semanais no portal nacional do PRB – www.prb10.org.br. O novo site dará visibilidade à sua atuação política por todo o Brasil.

Diego Polachini – Comunicação PRB/SP


PRB Mulher-DF intensifica agenda de trabalho


Nos próximos dias, o PRB Mulher do Distrito Federal estará divulgando sua agenda de atividades para fechar o primeiro semestre. Entre as ações, está a “Tenda da Mulher 10”, que trará um tema especialmente escolhido para levar esclarecimentos e prestação de serviço à população. Desta vez, a cidade escolhida é Taguatinga, localizada a 21 km de Brasília. 

Também serão realizadas palestras e cursos em parceria com a Fundação Republicana Brasileira.
Para o segundo semestre, a agenda do PRB Mulher-DF abre com chave de ouro. Vem aí, o 1º Congresso Nacional do PRB Mulher, que acontecerá nos dias 8, 9 e 10 de agosto, aqui em Brasília, no Centro de Convenções. A executiva local já está se mobilizando para organizar a caravana do DF e fazer as inscrições das interessadas. Mulheres de todo o Brasil estarão debatendo assuntos relacionados ao segmento, como saúde, trabalho, violência contra a mulher, participação feminina na política, entre outros, e com a participação de palestrantes renomados.

Em breve, serão divulgadas informações sobre esses e outros eventos do PRB Mulher-DF. Fique ligada e participe com a gente. A sua participação fortalece a nossa luta.

Texto e foto: PRB Mulher-DF






Carreta da Mulher atende na zona rural do Gama

Cuidados com a saúde feminina são oferecidos ao lado do posto fiscal na DF-209 

A Unidade Móvel de Saúde da Mulher está na zona rural do Gama para atender as moradoras da Ponte Alta, Ponte Alta de Cima, Ponte Alta Norte e Engenho das Lajes. Na estrutura, conhecida como Carreta da Mulher, são oferecidos exames como mamografias, ultrassonografias e atendimentos preventivos de câncer de colo de útero.

O serviço funciona das 8.00 às 17.00, com intervalo para almoço entre 12.00 e 13.00, até a próxima sexta-feira (5). Pacientes que serão submetidas ao Papanicolau não necessitam de prescrição médica. No entanto, para ecografias é preciso levar a solicitação do exame. Nos dois casos, a mulher não pode ter mantido relação sexual nas 48 horas anteriores ao procedimento. Já para fazer a mamografia, apenas as pacientes acima de 40 anos estão isentas de levar o pedido médico.

O serviço também inclui aferição de pressão arterial, dosagem de glicemia e testes rápidos de HIV e sífilis. Interessadas devem comparecer ao local com documento de identidade, cartão do SUS e comprovante de residência. Os resultados serão entregues nas unidades básicas de Saúde do Gama.

Serviço
A Carreta da Mulher está estacionada ao lado do posto fiscal, na DF-209. Atendimento: das 8.00 às 12.00 e das 13.00 às 17.00.

Atendimento: mamografias, ultrassonografias e exames preventivos de câncer de colo de útero.

Agência Brasília


Novos direitos dos trabalhadores domésticos estão em vigor a partir de hoje



Brasília (DF) - Entram em vigor hoje (3) as novas regras para os empregados domésticos previstas na Emenda Constitucional nº 72, publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União. O texto estende os direitos gozados por todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) aos empregados domésticos. Ontem (2), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2102, a PEC das Domésticas, foi promulgada pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Até hoje, os trabalhadores domésticos tinham direito a salário mínimo, à irredutibilidade da remuneração, a décimo terceiro salário, repouso semanal remunerado, férias, à licença-maternidade e licença-paternidade, a aviso prévio, à aposentadoria e à Previdência Social.

Com os novos direitos incluídos no Artigo 7º da Constituição, esses trabalhadores terão garantia de jornada semanal de 44 horas, hora extra, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de seguro-desemprego. Também deverão ser criadas normas específicas para a redução dos riscos de trabalho e reconhecimento de convenções e acordos coletivos.

Passam a ser proibidos, em relação aos empregados domésticos, a diferença de salários por motivos de sexo, idade, cor ou estado civil; a discriminação salarial ou de critérios de admissão de pessoas com deficiência; o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e qualquer tipo de trabalho doméstico a menores de 16 anos, exceto em condição de aprendiz.

Algumas dessas normas passam a valer imediatamente, outras ainda dependem de normatização. De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, uma comissão do governo federal para regulamentar os pontos pendentes será criada até o final da semana.

A validade da emenda para os contratos já firmados entre empregados e empregadores é questionável, informou à Agência Brasil o constitucionalista e presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Valmir Pontes Filho. Ainda há incertezas sobre as mudanças tanto entre os trabalhadores quanto entre os patrões.

Ontem, foi cogitada a possibilidade de o Congresso discutir a criação de um Supersimples para domésticas. A ideia é criar um instrumento que possa facilitar a vida de empregadores e empregados, unificando os tributos da categoria.

Advogados trabalhistas orientam que ambos os lados tenham boa-fé e que elaborem documentos de suas relações profissionais, como contratos.

Agência Brasil

 

Empregadas domésticas lutam por direitos há quase meio século


A equiparação dos direitos das empregadas domésticas aos dos outros trabalhadores é o resultado de 40 anos de uma luta formal da categoria. Das mucamas às diaristas, o trabalho doméstico no Brasil não pode ser dissociado da questão racial. Hoje, 61% das empregadas domésticas são negras, assim como são negros 64% dos brasileiros economicamente ativos com menos de três anos de escolaridade. A herança vem da época da abolição da escravidão, quando os negros foram admitidos no mercado de trabalho sem educação ou qualificação.

O resultado é que grande parte dos escravos recém-libertos foi incorporada a trabalhos braçais. Às mulheres negras livres, coube o trabalho doméstico que se dava em condições muito semelhantes às do período anterior à abolição. Os jornais da época trazem anúncios de jovens criadas sendo oferecidas para “aluguel” não em troca de salário, mas de alimentação e roupas.

A presidente da Federação Nacional de Empregadas Domésticas, Creuza Maria de Oliveira, faz um paralelo com o que se vê ainda hoje na seção de empregos domésticos dos jornais brasileiros.

“Se você pega um jornal, vê: precisa-se de empregada que não estude e que durma no emprego. É um objeto na casa do empregador”, critica Creuza. “Ela precisa fazer seu trabalho e voltar para sua família, fazer faculdade, como qualquer outro ser humano.”

História
Os direitos trabalhistas das empregadas domésticas podem ser vistos como uma escadinha de conquistas que remonta ao século passado. A lei que consolida a legislação trabalhista no Brasil data de 1942 e ignora as empregadas domésticas, com a alegação de que elas não constituíam uma categoria profissional.

Os empregados domésticos só foram reconhecidos como profissionais pela primeira vez 30 anos mais tarde, em 1972. A lei previa a assinatura da carteira de trabalho e férias de 20 dias, mas não tratava da jornada de trabalho, nem do direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ao seguro-desemprego e a outros benefícios.

Em 1988, a Constituição Federal garantiu o pagamento do salário mínimo e da licença-maternidade de 120 dias, mas novamente ignorou o tema da jornada de trabalho e do FGTS, que só foi estendido à categoria em 2001, mas de forma facultativa, à escolha do patrão.
O sociólogo Joaze Bernardino, professor da Universidade de Brasília e especialista em emprego doméstico, rebate esse argumento. “Ao longo do Século 20, toda vez que foi discutida [a regulamentação de direitos] houve reação da sociedade alegando que poderia trazer desemprego para empregadas domésticas.”

Desorganização e machismo
Além da explicação histórica da exploração herdada da escravidão, a categoria sofre um problema típico da natureza do trabalho: a dificuldade de organização. Dispersas pelas casas de família, essas mulheres não se reúnem, não trocam informações sobre as condições de trabalho e não se organizam.

Para a socióloga e historiadora Glaucia Fraccaro, outro grande desafio é o machismo. “Os afazeres domésticos não são vistos como trabalho, são considerados como funções naturais da mulher.”
Ela afirma que já passou da hora de a sociedade brasileira ultrapassar essa visão e garantir, às empregadas domésticas, os mesmos direitos de qualquer trabalhador. “Não cabe mais termos uma categoria essencialmente feminina que sequer tem os mesmos direitos conquistados pelos trabalhadores em 1930.”

Agência Câmara
Edição: PRB Mulher DF