Escolas do DF são as primeiras a ensinar direito das mulheres


A partir de 2013, o direito das mulheres passa a ser tema obrigatório nas salas de aula de escolas públicas e particulares do Distrito Federal. Temas como preconceito e violência envolvendo mulheres deverão ser abordados dentro de disciplinas que já fazem parte do currículo escolar, como português, sociologia e história.

Nilton Alves Ferreira, presidente do Conselho de Educação do DF, avalia que, se um garoto aprender na escola a respeitar a mulher, quando se tornar um adulto não irá agredi-la.

A historiadora e doutora em educação, Renísia Cristina Felice, diz que o assunto já é discutido em algumas escolas, mas que a resolução é positiva porque obriga que todas façam o mesmo. Para ela, a educação é o espaço que reproduz alguns valores da sociedade, mas também constrói outros.

Recorde - A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), no Distrito Federal, recebeu 303,14 ligações a cada grupo de 100 mil mulheres entre janeiro e março de 2012.

A taxa indica que o DF é líder no ranking nacional de chamadas para o número. Em seguida aparecem os estados do Espírito Santo (275,15 a cada 100 mil mulheres), Pará (270,54), Mato Grosso do Sul (264,74) e Bahia (264,03).

Fonte: Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR

Lideranças do PRB Mulher se reúnem para finalizar detalhes do 1° Congresso Nacional


Evento será realizado em março de 2013 e terá participantes de todos os estados da Federação

Brasília (DF) - Os preparativos para o 1° Congresso Nacional do PRB Mulher não param. Nesta segunda, 22, a presidente da militância feminina do partido, deputada estadual Rosângela Gomes (RJ), esteve em Brasília, reunida com a presidente do DF, Telma Franco, e Rosana Ribeiro, assessora.

Logística, formato, mesa diretora, autoridades convidadas e demais detalhes foram acertados. As datas já estão confirmadas: dias 29, 30 e 31 de março de 2013. Caravanas de todo o Brasil participarão do evento. Estão confirmados, pelo menos, de 30 a 40 participantes de cada estado.

O objetivo principal do 1° Congresso é apresentar as 10 propostas contidas no Programa de Valorização da Mulher Brasileira, elaborado pelo ‘Grupo de Trabalho Mulher 10’, do Núcleo de Estudos da Fundação Republicana Brasileira. No documento, estão relacionados o plano de governo, compromissos e diretrizes a serem aplicados para o melhor desenvolvimento da mulher em sociedade.

Trata-se de temas relevantes, como educação, saúde, trabalho e renda, capacitação profissional, saúde pública, sistema penitenciário, política partidária, segurança e direitos do trabalho, específicos para o público feminino.

Será possível ainda, por meio do evento, integrar, fortalecer o grupo e contribuir para a discussão de ideias e união de pensamento. Desta forma, o PRB Mulher poderá agir uniformemente em todo o país. E, colaborar para a efetividade de políticas públicas que atendam às demandas sociais das mulheres.

Ao final da reunião, foi organizada uma agenda de encontros estaduais, que serão realizados com a presença da presidente nacional.

Texto e foto: Suellen Siqueira 

Delegados e Plantonistas participam de projeto de sensibilização

Delegados e Plantonistas participam de projeto de sensibilizaçãoNesta segunda-feira, 15, o Projeto de Sensibilização dos Delegados e Plantonistas da Polícia Civil deu mais um passo para melhorar o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica no Distrito Federal. Desta vez, o encontro, que reuniu cerca de 30 oficiais, aconteceu na AISP Metropolitana, na 5ª DP da 901 norte. 

A iniciativa tem como objetivo sensibilizar os servidores do plantão da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) e das delegacias circunscricionais quanto à importância da realização de um atendimento humanizado para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de estimular o acolhimento durante o registro da ocorrência, o projeto pode contribuir para a redução dos índices de violência e garantir a aplicabilidade da Lei Maria da Penha.
Para a secretária de Estado da Mulher do Distrito Federal, Olgamir Amancia Ferreira, esta capacitação será fundamental para qualificar a rede de atendimento à mulher. Ela acredita que esse será mais um passo no enfrentamento à violência. “Para um atendimento integral da pessoa é necessário que todos os profissionais estejam atentos às queixas, sejam elas de ordem corporal ou emocional”, observa.
Para tanto, foram apresentados os impacto das relações gênero na violência contra a mulher, a rede de atendimento à mulher em situação de violência e o fluxo de atendimento. Além disso, foi debatida a forma de como os servidores do plantão da DEAM e das delegacias circunscricionais podem contribuir ainda mais para o enfrentamento a violência contra a mulher, com destaque para a “feitura” do boletim de ocorrência e o atendimento humanizado. A sensibilização é realizada por meio de apresentações expositivas, vídeos e dinâmica de grupo.
Cenário - Em janeiro de 2011, o Governo do Distrito Federal criou a Secretaria de Estado da Mulher do DF. Desde então, as políticas públicas para o enfrentamento à violência contra a mulher tornaram-se mais efetivas e integradas, com iniciativas que constroem essa nova perspectiva. Uma delas é a repactuação do Pacto do Enfrentamento da Violência Contra a Mulher junto ao Governo Federal, em março de 2012. Este pacto é uma política integrada e tem como um dos eixos estruturantes a ampliação e fortalecimento da Rede de Serviços para Mulheres em Situação de Violência.
O projeto ainda faz parte do programa “Ação pela Vida – Integração e Cidadania”, do GDF. A iniciativa, lançada pelo governador Agnelo Queiroz no dia 20 de abril, tem como objetivo promover o enfrentamento da criminalidade no DF por meio da atuação inteligente e integrada das forças de segurança pública.
Programação:
9h - Abertura com a fala do representante da AISP
9h15 - Sensibilização por meio de vídeo;
9h20 - Apresentação 1: As elações de gênero e o papel das delegacias de polícia no enfrentamento à violência contra a mulher;
9h40 - Apresentação 2: Atendimento inicial na DEAM
10h – Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e fluxo de atendimento
10h10 – Dinâmica de Grupo
10h40 – Apresentação das opiniões dos grupos
11h15 - Encerramento
Agenda:
17 de outubro – AISP LESTE – 31ª DP
19 de outubro – AISP SUL – 27ª DP

Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal 

Entrevista especial - Tia Eron

“Sem alternativa, a não ser vencer”

A vaidade que toda mulher bonita tem naturalmente contrasta com a humildade de quem credita “a Deus e ao trabalho, trabalho, trabalho” a terceira recondução a um mandato legislativo na Câmara Municipal de Salvador.  Mas quem conhece as dificuldades da política na capital baiana sabe que só com muita competência uma mulher conseguiria se destacar como um dos vereadores mais votados e ser eleita quatro vezes  na cidade(fato inédito entre candidatas). Foi com superações que Tia Eron fez sua carreira. E é com a certeza de que está fazendo o certo, ao priorizar mulheres, crianças e os mais desfavorecidos em sua atividade parlamentar, que ela pretende cumprir seu quarto mandato.  Mas não confundam a vereadora de hábitos simples com um ser simplório. Ela sabe seu valor, até quando questionada sobre os motivos da vitória: “Eu não tinha alternativa senão vencer”, diz rindo, manifestando o humor e a confiança que contagiam não só seu eleitorado.
1 -  Na opinião da senhora, qual o motivo, ou motivos, de ter conseguido tão expressiva votação?
Em realidade, o trabalho. Nada resiste ao trabalho. Quando você faz um trabalho, dá a cara para bater e faz as pessoas se identificarem e reconhecerem sua proposta, não tem como dar errado.  Então eu credito esse resultado em primeiro lugar a Deus. Em segundo, ao trabalho, ao trabalho e ao trabalho.
2 – A senhora já definiu uma prioridade neste seu próximo mandato?
Com esses resultados, as pessoas estão me dizendo que deu certo desde o início.  A gente construiu o mandato empunhando a bandeira da mulher, da criança, a questão social... Então eu vou, na realidade, intensificar o trabalho que está sendo feito. Procurar abordar com mais afinco a questão da revitalização da economia  local e popular. Como exemplo eu dou  a questão do Shopping Popular, que as pessoas chamam de Grande Centrão,  e que alguns dizem que saiu de moda. Eu acredito que com um projeto de revitalização, você pode torná-lo uma opção de comércio popular eficiente. Essa deve ser uma das prioridades desse quarto mandato.
3 – Como a senhora definiria essa trajetória política, que chega agora a um quarto mandato consecutivo, algo inédito entre mulheres em Salvador? Existiram muitas frustrações?
Eu sou brasileira e não desisto nunca (risos), então a superação faz parte do nosso dia. Mas passei seguramente por frustrações muito grandes. Fazer política, o próprio processo de representatividade no Brasil é muito complicado. Sobretudo quando você não tem um Executivo que comungue do mesmo ideal.  É frustrante você ver pessoas e comunidades chegarem com suas demandas, você tentar emplacar e encontrar uma série de dificuldades, oriundas de outras esferas do poder. Você acaba não conseguindo corresponder àquilo que você pretende fazer, até porque você é uma onda só, em um universo que é composto por um colegiado que nem sempre está vinculado ou mesmo sensibilizado com os mesmos interesses que você representa.  Isso dificulta muito, mas é o nosso sistema. Está imposto ai. E a gente vai tentando com habilidade, com insistência, fazer com que as coisas que nós acreditamos deem certo. Em determinados momentos, você tem a sensação de que está fazendo tudo errado. Em outros, você vê resultados. Um exemplo disso é quando você pega um determinado segmento, como foi o caso dos baleiros, onde saímos de 50 integrantes que queriam ter o direito de trabalhar e vender balas no interior dos transportes coletivos. Com muito trabalho conseguimos chegar a mais de mil pessoas que romperam o ciclo do desemprego do Brasil com sua capacidade de trabalho. Mas nesse caminho, como tivemos críticas, como tivemos retaliações.  Era estranho, pois você no fundo sabia que estava fazendo a coisa certa, mas por vezes tinha a sensação de estar fazendo algo erado.
4 – A grande alegria seria então vencer de novos e ver o projeto reconhecido?
Não diria que a grande alegria foi vencer. Até porque vencer nós venceríamos mesmo. Não havia alternativa. Era ganhar, ou ganhar (risos).  Minha alegria não se faz com a vitória nas eleições, mas sim com o chegar em uma casa  e ver uma mãe, uma família, dizerem “olha Tia Eron, obrigado, pois com sua ajuda, seu trabalho, hoje conseguimos nosso sustento. Conseguimos comprar nosso pão, conseguimos trabalhar”. Isso não tem preço. Isso nos dá alegria e mais, nos dá a convicção de que vale a pena.
5 – Com essa trajetória política vitoriosa já dá pra almejar novos voos.  Podemos pensar em Tia Eron deputada estadual, federal...?
Essa é uma pergunta recorrente. Hoje mesmo, dei duas entrevistas e as pessoas falavam “Tia Eron, presidente da Câmara, Tia Eron isso...”.  Se você puxar meu histórico, fizer uma linha do tempo, verá que cheguei à política sem nenhuma pretensão de ser política.  Até porque não tenho histórico familiar nisso.  Chegava a ser um contrassenso, eu, vindo da experiência de trabalhar com crianças, vindo de um universo “interna corporis”,  ver meu trabalho extrapolando os muros da instituição. E então as pessoas olham pra você e dizem, “você tem uma veia política, vamos trabalhar isso”. E foi assim que aconteceu. Eu não tenho nenhuma pretensão. Eu faço um trabalho de grupo.  Trabalho por um grupo.
6 – Como a senhora avalia a participação do PRB nas eleições em seu estado?
Minha avalição é extremamente positiva e vou lhe dizer o porquê.  Em cidades que nós , historicamente, nunca tivermos candidatos,  tivemos e obtivemos resultados que mostram claramente que há um reconhecimento a forma com que o PRB trabalha.  Isso me fortalece e mostra que o PRB está no caminho certo. Um partido que em tão pouco tempo consegue tamanho reconhecimento,. Veja o caso de Salvador, fizemos uma campanha sozinhos, com um candidato a prefeito sem grandes recursos, sem tempo na TV, na terceira maior cidade do País, e conseguimos excelentes números. No estado, fizemos dois prefeitos, dois vice-prefeitos. Isso deixa claro que o partido está fazendo uma escala ascendente e constante. O que nos dá muito prazer de estar nesse grupo. É mais do que animador ter obtido os resultados que obtivemos. Ser reconduzida pela terceira, vez, nunca uma mulher foi eleita quatro vezes seguidas em Salvador. Ter a maior votação entre as mulheres no estado. Tudo isso dignifica. Ainda mais porque Salvador teve a campanha mais difícil de sua história. Foram mais de 2 mil candidatos a vereador. Imagina a pulverização.  E ainda assim, você alcançar esse números.... É sem dúvida com a ajuda de Deus e dos amigos, Até porque, campanha de vereador é campanha com os amigos.
7 -  Qual a mensagem que a senhora deixaria para seus eleitores?
Minha mensagem é de agradecimento, e de me sentir  estimulada pela confiança depositada. E de garantir que o trabalho será mantido. Mas, acima de tudo, a mensagem que quero deixar é de que o povo não pode deixar de participar. Não pode virar as costas para a política. Em especial, no mandato da vereadora Tia Eron, que estará sempre com as portas abertas para a população, não só de Salvador, para ouvir, debater e acima de tudo estar junto nas lutas que merecem ser lutadas. Que são as lutas em favor da nossa população, em especial da mais parcela mais fragilizada.  
Fonte: Portal do PRB / Foto: Douglas Gomes

Conheça o Movimento Outubro Rosa

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro. Posteriormente, com a aprovação do Congresso Americano, o mês de outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).

Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).

A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.

Fonte: Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC)

Brasília se ilumina de rosa para alertar sobre o câncer de mama


Outubro é o mês da mobilização pela prevenção do câncer de mama. E, para caracterizá-lo, o mundo ganha uma cor: o rosa. A campanha, que começou na década de 1990 nos Estados Unidos derrubando fronteiras e ganhando força em todo o mundo, tomará conta do Distrito Federal.  O Palácio do Buriti foi primeiro monumento da cidade a ganhar a iluminação especial.
O movimento, internacionalmente conhecido como Outubro Rosa, remete à cor do laço rosa, símbolo mundial da luta contra o câncer de mama. A iniciativa de iluminar de rosa os monumentos das cidades surgiu como uma forma prática para que a campanha ganhe expressão e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente. A campanha chegou ao Brasil em 2008, por iniciativa da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).
A secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia Ferreira, destaca a necessidade de que as mulheres compreendam os cuidados que precisam ter com o próprio corpo. Para ela, a campanha é uma ação fundamental para o trabalho de prevenção ao câncer de mama. “Sempre fomos ensinadas a cuidar. O problema é que nos ensinam a cuidar do outro o tempo todo, mas não nos atentamos para a necessidade do autocuidado. O desafio é fazer que as mulheres passem a cuidar delas mesmas. Se a gente está bem, temos melhores condições de ter autonomia e romper com muitas barreiras impostas na sociedade”, analisou.
Este é o segundo ano que a Secretaria da Mulher adere ao movimento internacional, juntamente com a Secretaria de Saúde. Além do Palácio do Buriti, diversos pontos turísticos da cidade também terão a iluminação rosa instalada por um período de 15 dias.
Além da iluminação, cartazes e folhetos serão distribuídos em todo o Distrito Federal com o intuito de sensibilizar o maior número de mulheres possíveis. Haverá, ainda, uma mesa redonda com o tema “Prevenção: a melhor arma contra o câncer de mama - saiba como fazer”, no dia 18 de outubro, das 9h30 às 11h, no auditório Freitas Nobre da Câmara dos Deputados (Anexo 4).
Políticas de Saúde da Mulher - A Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal trabalha, por meio do programa “Rede Mulher” com dois projetos que visam à melhoria da qualidade de vida das mulheres e a conscientização delas para os cuidados com a saúde. A oficina “Saúde da Mulher: autonomia no corpo e na vida” tem como objetivo de discutir o poder, a valorização e a formação cidadã da mulher por meio do conhecimento do próprio corpo. Na dinâmica, as mulheres se enxergam de forma orgânica, de dentro para fora, compreendendo a importância dos sistemas hormonal e reprodutivo e mesmo passando a conhecer melhor como funcionam as emoções.
Com a peça anatômica intitulada “dona esqueleta”, com o método observação participativa, as mulheres são convidadas a conhecer o próprio corpo e redescobrir o repertório de aptidões e habilidades de acordo com autoconhecimento, autocuidado e autoestima para assim refletir sobre o significado do conceito de autonomia em saúde. São explorados os sistemas de forma estratégica para fazer compreender o sentido da saúde preventiva, da qualidade de vida e do bem-estar, possíveis de serem alcançados de forma realista e com procedimentos simples e diários de cuidados com a saúde.
Por meio do processo de análise, reflexão e síntese, a mulher alcança e compreende a dimensão física (condição fisiológica), emocional (equilíbrio, satisfação pessoal), social (habilidade de convivência em grupo, atividades sociais, lazer, cívicas, comunitárias) e espiritual (sentido da vida, valores, crenças) do que representa ter saúde.
A Unidade de Saúde Móvel da Mulher, mais conhecida como Carreta da Mulher, inaugurada no dia 8 de março deste ano, é um projeto da Secretaria de Saúde, fruto de uma articulação com a Secretaria da Mulher. O caminhão facilita o acesso a exames para diagnosticar as doenças que mais matam as mulheres: o câncer de mama e o de colo do útero.
Ao todo, as ações e articulações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal já beneficiaram as mulheres da Capital, com mais de 19 mil exames realizados. A Carreta da Mulher, sozinha, já atendeu quase 18 mil em estações quinzenais em vários pontos do DF, enquanto a oficina “Saúde da Mulher: autonomia no corpo e na vida” já levou informação de bem estar para mais de 500 mulheres em territórios de vulnerabilidade social e acontece de forma permanente com as moradoras da Casa Abrigo.
O câncer de mama - O câncer de mama é o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil, 2010-2011, produzida pelo Inca, o Brasil terá 500 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 49.240 mil serão tumores de mama.
Apenas neste ano, mais de 52 mil mulheres no Brasil inteiro já descobriram ou ainda irão descobrir que têm câncer de mama. No Distrito Federal, a estimativa é de 880 mulheres nessa situação, de acordo com informações da Gerência de Câncer da Secretaria de Saúde do DF.
Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que um centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para ser detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça um exame por ano a partir dos 40 anos.
Calendário
Carreta da Mulher:
08/10 a 26/10
Gama
29/10 a 09/11
Brazlândia
12/11 a 29/11
Samambaia
03/12 a 14/12
Taguatinga - Vila São José
17/12 a 04/01
Paranoá

Oficina “Saúde da Mulher: autonomia no corpo e na vida”:
10/10 – 9h30 às 12h
Brazlândia - Associação Rural e Cultural Alexandre Gusmão - ARCAG
25/10 – 9h30 às 12h
Centro Educacional Vale do Amanhecer
29/10 - – 9h30 às 12h
Escola Classe 9 - Planaltina
Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal