Com aprovação da PEC das Trabalhadoras Domésticas, 16 direitos poderão ser ampliados na Constituição Federal

Em nota divulgada à imprensa, na quarta-feira (21/11), ministra Eleonora Menicucci reiterou o compromisso da SPM com as trabalhadoras domésticas

“É um passo decisivo para o resgate de uma dívida histórica e social com trabalhadores e trabalhadoras domésticas. Trata-se de uma mão de obra qualificada e fundamental para a economia brasileira, composta por mais de 7,2 milhões de pessoas”, declarou a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). Na quarta-feira (21/11), o plenário da Câmara Federal aprovou, por 359 votos a 2, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) das Trabalhadoras Domésticas.

Em nota divulgada à imprensa,  a ministra reiterou o compromisso da SPM com as trabalhadoras domésticas. “Essa é uma luta incorporada no dia a dia da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a qual teve protagonismo para a votação dessa proposta de lei. Tenho certeza de que a votação no segundo turno reafirmará os direitos que tornam a Constituição brasileira mais cidadã e inclusiva”, considerou Menicucci. 

Ela salientou a mobilização da categoria, por meio da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, que deu continuidade ao movimento de busca por direitos, em 1930, liderado pela trabalhadora doméstica Laudelina de Campos Melo. “Com dignidade, elas ergueram o Brasil e, por elas mesmas, lideraram um processo de base na conquista da ampliação de seus direitos”, afirmou a ministra das Mulheres.

São direitos incorporados na PEC das Trabalhadoras Domésticas: proteção contra despedida arbitrária ou sem justa causa; seguro-desemprego; FGTS obrigatório; garantia de salário-mínimo, quando a remuneração for variável; remuneração do trabalho noturno superior ao diurno; proteção do salário, constituindo crime sua retenção dolosa; salário-família; jornada de trabalho de oito horas diárias e quarenta e quatro semanais; adicional de serviço extraordinário; redução dos riscos inerentes ao trabalho; auxílio creche e pré-escola para filhos e dependentes até seis anos de idade; reconhecimento dos acordos e convenções coletivas; seguro contra acidentes de trabalho; proibição de discriminação, de função e de critério de admissão; proibição de discriminação em relação à pessoa com deficiência; e proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezesseis anos.

Panorama do trabalho doméstico – Em março passado, a Pesquisa Mensal de Emprego -  PME/IBGE apontou que as mulheres representavam 94,9% da população ocupada no setor em 2011. Entre elas, 61% são mulheres negras.

O perfil dessas trabalhadoras apresentou mudanças no comparativo entre 2003 e 2011. No início da década, elas recebiam, em média, R$ 685,00 e, em 2011, alcançaram R$ 1.088,00. 

A quantidade de contribuintes para a previdência social subiu de 38,5%, em 2003, para 44,7%, em 2011. Porém, a categoria se destaca entre os demais setores pela menor participação de trabalhadoras inseridas no mercado formal: 36,6% não possuíam carteira assinada. 

Dentre as trabalhadoras domésticas com mais de 11 anos de estudo, houve um crescimento de 9,6%, em 2003, para 19,2%, em 2011. Já no ensino superior, ainda é baixa a quantidade de presença delas: 0,2%, em 2003, para 0,3%, em 2011. 

Confira:

SPM apresenta resultado da campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha” em audiência pública na Câmara Federal

Em debate organizado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Secretaria expõe ações de parceria com o sistema nacional de justiça e resultados do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal debateu, na última terça-feira (20/11), os casos de assassinatos de mulheres por familiares. A audiência  pública teve a presença de Ana Teresa Iamarino, diretora da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). Ela falou sobre as ações realizadas pela SPM para combater a violência contra as mulheres. 
 
“A sensação de impunidade ainda é muito forte. Apesar do avanço da Lei Maria da Penha, nós ainda percebemos o aumento não só dos crimes, mas na crueldade com que eles são cometidos”, disse ao citar o esforço do governo federal e do sistema nacional de justiça para a responsabilização dos agressores. “A campanha ‘Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A Lei é mais forte´ veio para combater a impunidade e mostrar que a Lei Maria da Penha, em apenas seis anos, tem força para mudar os atuais números da violência contra mulher no Brasil”, acrescentou a diretora de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM.
 
Ela fez um balanço sobre a implementação do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e de como a repactuação (renovação do compromisso assumido pelos estados com o governo federal) é importante para a diminuição dos casos de violência doméstica. “É importante ter ações que visam a prevenção à violência doméstica nos estados. Não é possível combater os assassinatos de mulheres sem saber onde e por que eles acontecem”, alertou Ana Teresa Iamarino.
 
A representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, Cátia Simone ressaltou que a violência doméstica é mais grave do que se pensa. “O que vemos é um país tolerante com a questão da violência. É preciso estudar e enfrentar esse fenômeno”. 
 
E conclamou o poder público para a parceria com o governo federal, por meio da SPM: “O enfrentamento à violência contra a mulher precisa ser institucionalizado. Ela precisa ser pauta dentro das secretarias de todos os estados. A boa execução das ações do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres é o primeiro passo para esse longo caminho”, pontuou.
 
Mapa da Violência - O sociólogo e autor do Mapa da Violência 2012, Julio Jacobo, chamou a atenção para os números da violência contra mulher no Brasil. “Os dados são a prova de que as políticas atuais ainda não estão sendo eficientes para o combate à violência doméstica”. Embora os números sejam absurdos, o sociólogo reconheceu que a Lei Maria da Penha conseguiu diminuir os casos de assassinatos de mulheres. “O enfrentamento à violência doméstica, ainda é um desafio. Podemos combatê-la com educação e cultura”, avaliou.
 
Para reforçar o debate, a delegada titular da Delegacia Especializada de Proteção dos Direitos da Mulher de Teresina, Vilma Alves, lembrou os casos de violência no Piauí e ressaltou a importância da rede de atendimento em equipe para realizar um trabalho de qualidade nos casos de violência doméstica. 
 
“Nossa parceria com a Central de Flagrantes, Polícia Militar e o Ministério Público deu muito mais rapidez aos casos de violência doméstica. No Piauí, a violência acontece. Mas hoje, temos como combatê-la”, contou. E fez o alerta: “A ameaça é um dos maiores atos de violência contra a mulher. Hoje, ameaça é morte”, frisou.
 
A seção foi acompanhada pelo Movimento de Mulheres Camponesas e o Movimento de Mulheres.


Fonte: Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM

16 dias de luta


Começam hoje, 19, as ações da Secretaria da Mulher em alusão aos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Mês será marcado por encontros com a comunidade, lançamento de livros, performance teatral, grafite e exposição sobre a história da mulher

A Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal, por meio da Subsecretaria de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, lança nesta segunda-feira, 19, o início da campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”. Diversos países do mundo, unindo movimentos feministas e de mulheres e organizações do poder público irão aderir ao movimento.

Este ano, o tema da campanha será “Compromisso e atitude: a lei é mais forte”. “A proposta do movimento, ao agregar mais de 100 países, é fazer um chamamento à sociedade pela adesão à causa, mostrando que é preciso ter forças para quebrar o silêncio, denunciar a violência contra as mulheres em todo o mundo e evidenciar que esta é uma violação aos direitos humanos”, explica a secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia Ferreira.

No Distrito Federal, a campanha começa mais cedo, no dia 19 (geralmente, as ações acontecem de 25 de novembro a 10 de dezembro), com a abertura da exposição Fábrica de Imagens – Um Manifesto Feminista, elaborada pelo Centro de Informação da Mulher (CIM). “A mostra reúne fotografias, cartazes e documentos diversos, além de instalações, sobre a história e o papel da mulher, desde os anos 70 até a atualidade. Debates e exibições de filmes também entram na programação da mostra”, detalha a subsecretária de Enfrentamento à Violência, Silvania Matilde.

A mostra será inaugurada com um ato político, que contará com a presença da primeira-dama do DF, Ilza Queiroz, e da secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia, no Centro de Referência de Atendimento à Mulher Ieda Santos Delgado, localizado na estação do Metrô 102 Sul, a partir das 17h. A exposição permanecerá no local até o dia 23.

O Centro de Referência também será palco de encontros para debater o enfrentamento à violência contra a mulher no DF por meio de relatos de experiências e vivencias pessoais. Haverá ainda o lançamento do livro “Direitos e conflitos psicossociais – ações e interfaces disciplinares”, de autoria das professoras Maria Aparecida Penso e Tânia Mara Campos.

No dia 28 de novembro, a partir das 18h, na passagem subterrânea da 102/202 Norte, um grupo de grafiteiras de Brasília e do Rio de Janeiro farão um mural temático pelo fim da violência contra as mulheres. A ação acontece em parceria com o Balaio Café.

Ainda dentro do calendário de atividades, no Dia Mundial de Combate a AIDS, comemorado em 1º de dezembro, a Subsecretaria de Políticas para as Mulheres da SEM-DF realizará, no Parque da Cidade, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde e com o Ministério da Saúde, a distribuição de camisinhas e folderes explicativos.

No dia 6 de dezembro, acontece o lançamento da Campanha do Laço branco, que tem como objetivo de sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Suas atividades são desenvolvidas em consonância com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outras representações sociais que buscam promover a equidade de gênero, por meio de ações em saúde, educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos.

A atividade que marcará o encerramento da campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher” acontecerá no dia 11 de dezembro, a partir das 15h, no Salão Nobre do Palácio do Buriti. Por meio de uma parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), a Secretaria da Mulher apresentará o vídeo “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha”.

Confira o calendário.


O que: Início da Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher e abertura da exposição Fábrica de Imagens – Um Manifesto Feminista
Quando: 19 de novembro, a partir das 17h
Onde: Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) – Unidade 102 Sul
Informações: (61) 3355-8097  

O que: Performance teatral voltada ao combate à violência contra as mulheres – organizada pelo grupo teatral do CIM
Quando: 20 de novembro, às 17h
Onde: Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) – Unidade 102 Sul
Informações: (61) 3355-8097     

O que: Roda de Conversa – Conte a sua história; e performance teatral
Quando: 21 de novembro, das 14h às 18h
Onde: Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) – Unidade 102 Sul
Informações: (61) 3355-8097    
  
O que: Workshop Retrato de Mulher e cinema (filme de autoria feminina com o CineMulher)
Quando: 22 de novembro, às 15h
Onde: Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) – Unidade 102 Sul
Informações: (61) 3355-8097  

O que: Lançamento do Livro “Direitos e Conflitos Psicossociais – Ações e Interfaces Disciplinares”, com a presença das autoras Maria Aparecida Penso e Tânia Mara Campos de Almeida
Quando: 23 de novembro, a partir das 17h
Onde: Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) – Unidade 102 Sul
Informações: (61) 3355-8097     

O que: Grafite na passagem subterrânea da 102/202 Norte
Quando: 28 de novembro, a partir das 18h
Onde: 102/202 Norte
Informações: (61) 3355-8097    

O que: Dia Mundial de Combate a AIDS – Distribuição de preservativos e folderes explicativos e palestra sobre DSTs, câncer de mama e de colo de útero
Quando: 1º de dezembro, a partir das 9h
Onde: Parque da Cidade
Informações: (61) 3355-8097 

O que: Roda de Conversa com mulheres soropositivas
Quando: 5 de dezembro, das 14h às 18h
Onde: EQS 508/509 Sul, C1
Informações: (61) 3355-8097  

O que: Início da Campanha do Laço Branco
Quando: 6 de dezembro, a partir das 14h
Onde: Câmara Legislativa do Distrito Federal – Audiência pública proposta pela deputada distrital Arlete Sampaio 
Informações: (61) 3355-8097  

O que: Encerramento da campanha dos 16 Dias de Ativismo
Quando: 11 de dezembro, a partir das 15h
Onde: Salão Nobre do Palácio do Buriti
Informações: (61) 3355-8097      

Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal 

Novembro Azul conscientiza homens para prevenção do câncer de próstata



Depois da campanha "Outubro Rosa", de mobilização contra o câncer de mama, chegou o "Novembro Azul".  A campanha é para a prevenção do câncer de próstata. Homem também precisa se cuidar. Dê uma olhada na matéria a seguir, informe-se e espalhe a conscientização. 


O PRB Mulher DF apoia essa iniciativa. E você? 



No Brasil, doença é uma das principais causas de mortes entre os homens

Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. O mês foi escolhido pois o próximo sábado (17) é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.
A próstata é uma glândula que só o homem possui, localizada na parte baixa do abdômen. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen, e representa um papel fundamental na fertilidade masculina.
Prevenção
Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários.
Exames
O toque retal é o teste mais utilizado e eficaz quando aliado ao exame de sangue PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um diagnóstico final, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais façam um exame de próstata anualmente, o que compreende o toque retal feito e o PSA. Segundo especialistas, o toque retal é considerado indispensável e não pode ser substituído pelo exame de sangue ou por qualquer outro exame, como o ultrassom, por exemplo.
Tratamento
Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.
Rede pública
A Política Nacional de Atenção Oncológica garante o atendimento integral a todos aqueles diagnosticados com câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).
Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas. Mas para ser atendido nessas unidades e centros é necessário ter um diagnóstico já confirmado de câncer por laudo de biópsia ou punção.
Fonte: Ministério da Saúde / Instituto Nacional do Câncer / Portal Brasil

Líder destaca força feminina em eleição americana

Para Bulhões, Obama soube captar mais os anseios das mulheres dos EUA


Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, o líder do PRB, Antonio Bulhões, destacou a crescente força do leitorado feminino norte-americano e seu papel na reeleição de Barack Obama para presidente.  “Nos EUA, as mulheres depositaram mais 10 milhões de votos do que os homens na última eleição. Lá, como aqui, no Brasil, as mulheres estão marcando a sua posição e seus valores para uma agenda política dos candidatos”.
O líder republicano chamou a atenção para os valores que mais importaram às eleitoras norte-americanas e que não se enquadravam nas expectativas dos analistas eleitorais: “Eles (os analistas) não sabem lidar corretamente quando as pesquisas indicam que a primeira preocupação das mulheres no EUA é o aborto (39%) e em segundo lugar o emprego (19%). Para esses especialistas que valorizam somente a economia, lidar com valores morais em uma campanha é um risco preocupante”.
Bulhões considera surpreendente saber que em uma eleição realizada em um país que não se recuperou de uma crise econômica, as mulheres estão colocando o tema aborto em primeiro lugar. “Isso pode ser um sinal de independência da sociedade em relação ao governo. Um sinal que estipula a fronteira que o governo não deve ultrapassar”, analisou.  
 O parlamentar concluiu que a referida pesquisa é também relevante para a sociedade brasileira. “Aqui temos uma mulher presidenta da república. Precisamos aumentar os canais de participação das mulheres com o sistema político. Precisamos saber mais o que elas pensam, porque são elas que guardam os valores tradicionais que forma o caráter de todos nós. E são elas que continuarão a formar as gerações que chegarão para desenvolver o Brasil”.  
Fonte: Portal do PRB