PRB Mulher DF lança com sucesso Tenda da Mulher 10

Primeira edição do projeto reúne milhares de militantes e tem adesão em massa do público
Em 28/08/2012

Brasília (DF) – No último dia 25 de agosto, data em que o Partido Republicano Brasileiro comemorou sete anos de fundação, o PRB Mulher do DF inaugurou o projeto Tenda da Mulher 10. O evento aconteceu na rodoviária do Plano Piloto e no Conic, no centro da capital federal. Participaram do evento as coordenadoras do PRB Mulher DF e convidadas com o objetivo de apresentar a militância feminina do PRB a todas as mulheres.
Uma das principais bandeiras defendidas pelas militantes foi o combate à violência contra a mulher, destaque nesta primeira edição, em referência ao mês de agosto, quando se comemoram os seis anos de vigência da Lei Maria da Penha.
O projeto Tenda da Mulher 10, criado pelo PRB Mulher DF, chamou a atenção de todos que passavam pelo local. As militantes montaram um varal expositor com várias fotos que retratavam histórias reais de mulheres que foram vítimas da violência doméstica, em sua maioria agredidas pelos próprios companheiros. As imagens emocionaram o público visitante e causaram indignação pela gravidade do estado em que as vítimas ficaram. “Isso é uma covardia!”, bradou Jesualdo Lopes diante das imagens que viu. “Essa situação não pode ficar impune. As mulheres precisam denunciar para esses monstros serem presos o mais rápido possível, antes que elas sejam mortas”, acrescentou, revoltado, o administrador de empresas, casado e pai de duas filhas.
As mulheres que compareceram ao evento tiveram atendimento psicológico, recebendo orientações sobre como lidar em situações como essas, sobre a importância de denunciar o agressor, mesmo não sendo vítima, mas fazendo a denúncia caso conheçam alguma mulher em situação de violência. As participantes também receberam gratuitamente cartilhas informativas sobre a Lei Maria da Penha e da rede de atendimento exclusivo à mulher vítima da violência.
A presidente do PRB Mulher do Distrito Federal, Telma Franco, destacou a importância da Lei Maria da Penha, como sendo a melhor já vista no País. “Essa é a melhor lei do País porque ampara a mulher, dá todo o respaldo de que ela precisa para fazer a denúncia das agressões”, disse.
Sobre a Tenda da Mulher 10, Telma explica que ela nasceu para que as mulheres possam ser alcançadas e tenham conhecimento de seus direitos. “Aqui, elas têm a oportunidade de conhecer melhor os seus direitos e ainda recebem atendimento psicológico gratuito e orientações sobre a Lei Maria da Penha”, ressaltou.
A recepcionista Mirian Barbosa foi vítima de violência doméstica por muitos anos, mas não se intimidou com as ameaças do ex-companheiro e fez a denúncia. “Eu já passei por isso e tive muito medo de denunciar, medo de ser morta por ele. Mas fiz a denúncia. Depois me separei dele, porém as marcas emocionais ficarão para sempre”, afirmou Miriam, que comentou ainda que a Tenda da Mulher 10 vai motivar muitas mulheres a fazerem o mesmo.
A psicóloga Jaqueline dos Santos enfatizou a importância de iniciativas como essa. “Um evento desse calibre é fundamental porque hoje vemos as mulheres sofrendo toda sorte de violência. E não é só a violência física, mas a violência verbal também, que gera um comprometimento emocional gravíssimo, tão grave e prejudicial quanto a agressão física. E um evento como esse, conscientizando as mulheres de não trazer velada uma agressão, mas sim denunciar, independente das consequências, é fundamental”, avalia a psicóloga.
A vice-presidente do PRB Mulher DF, Helen Assumpção, comenta que a Tenda da Mulher 10 estará em todas as regiões administrativas e vai abordar outros temas, além da violência contra a mulher tratada nesta primeira edição. “Como o projeto da Tenda da Mulher 10 é itinerante, vamos tratar de temas diversificados e de interesse do público feminino, como equiparação salarial, mercado de trabalho, saúde da mulher, inserção na política, aposentadoria, qualidade de vida, qualificação profissional. A nossa proposta é a de sermos uma fonte de informação para as mulheres. O que elas procuram, vão achar nesse espaço”, anunciou Helen ao informar ainda que a Tenda da Mulher 10 também vai promover, em todas as edições, o trabalho do PRB Mulher DF, com o objetivo de reunir novas militantes.
Para conhecer melhor o trabalho ou fazer parte da militância feminina da capital federal, você pode acompanhar aqui pelo blog ou pela funpage no Facebook: http://www.facebook.com/PRBMulherDistritoFederal
Por Eulla Carvalho
Edição: PRB Mulher DF
Fotos: Douglas Gomes


Tenda da mulher 10 : É amanhã!!

Amanhã esperamos por você na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília (DF), às 11h.

Sua presença é imprescindível para nós. Juntas vamos lutar por nossos direitos e mostrar nossa indignação contra a violência à mulher. Não perca!!

Faltam 2 dias para a "Tenda da Mulher 10"


É neste sábado.
Vista uma camisa branca e participe conosco desse movimento.
Sua presença no evento é 10!









LEITURA RECOMENDADA: CPMI quer informação sobre gastos com o combate à violência contra a mulher

Em 22/08/2012

REFLEXÃO: Republicanas, vejam o quanto é importante termos representantes mulheres no parlamento brasileiro. As poucas deputadas e senadoras que hoje atuam no Congresso Nacional estão travando uma intensa batalha para fiscalizar os estados e o Distrito Federal quanto a assuntos relacionados às mulheres. Vamos nos somar a elas neste belo trabalho?

Brasília (DF) - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher aprovou na terça-feira (21) requerimentos que solicitam informações a todos os estados e ao Distrito Federal sobre a previsão orçamentária destinada à proteção de mulheres agredidas.
A comissão aprovou ainda a realização de audiências publicas na Paraíba, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, além de diligências em municípios de Goiás, Roraima e no entorno da região metropolitana de Brasília.
A CPMI deve também realizar uma diligência em obra do programa de aceleração do crescimento a ser definida pelo colegiado, que mantenha uma grande concentração de homens, como forma de apurar denúncias sobre exploração sexual de mulheres nesses locais.
Em novembro, a comissão pretende ouvir, em audiência pública, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e um representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
ProrrogaçãoEm julho, a CPMI da Violência contra a Mulher teve seus trabalhos prorrogados por mais 180 dias. Além de dar continuidade ao seu plano de trabalho, a comissão está recebendo e sistematizando informações que chegam de todas as unidades da Federação.
Desde fevereiro de 2012, quando foi instalada, a comissão já visitou os estados de Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Alagoas, Paraná, São Paulo e Bahia.
Fonte: Agência Câmara
Edição: PRB Mulher DF


LEITURA RECOMENDADA - Representatividade feminina na Justiça

Por Marcos da Costa - advogado e presidente em exercício da OAB-SP

Em 21/08/2012

A história das mulheres no Poder Judiciário é recente. Foi só a partir da década de 60 que as mulheres conquistaram posições no Judiciário. Dados divulgados pela Secretaria Especial de Política para as mulheres e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que o Brasil é o 107º país em representação feminina no parlamento, atrás de todos os países da América Latina, com exceção do Haiti. As mulheres representam 19% dos membros do parlamento e não chegam a 20% em cargos de decisão do Judiciário.
A primeira mulher a conquistar o cargo de juíza federal foi Maria Rita Soares de Andrade, em 1967, também pioneira ao integrar o Conselho Federal da Ordem dos Advogados, representando o então estado da Guanabara. Atualmente, segundo informativo da Secretaria Especial de Políticas para as mulheres, órgão do governo federal, as mulheres representam mais de 40% da base Poder Judiciário. Ainda na década de 60, Esther de Figueiredo Ferraz foi a primeira mulher a integrar a OAB SP, ocupando o Tribunal de Ética e Disciplina. Em 1996, Maria Benevides Dias foi a primeira desembargadora brasileira no Tribunal de Justiça do estado do Rio Grande do Sul. Apesar do avanço feminino no Poder Judiciário, foi só 2006 que as mulheres chegaram ao cargo máximo do Judiciário. Ellen Gracie Northfleet foi a primeira mulher eleita para presidir o Supremo Tribunal Federal para o biênio 2006/2007.
Em 2009, a desembargadora Telma Brito foi eleita em segundo turno, para presidir o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), antes presidido por outra mulher, Silvia Zarif, a primeira mulher a ser eleita presidente na Bahia. Telma concorreu com Lícia Carvalho.
A participação igualitária da mulher na sociedade, ou isonomia de gênero, é garantida pela Constituição de 1988, onde estão inseridos os direitos humanos e a isonomia de gênero vem consagrada na Carta, em vários dispositivos. O Brasil também é signatário das resoluções aprovadas na Quarta Conferência das Nações Unidas sobre as mulheres, que aconteceu na China, em 1995, e previu a igualdade entre os gêneros.
Também podemos constatar a crescente participação das mulheres no Poder Judiciário comparando dados de 1999 e 2004. No primeiro, tínhamos 7,23% de mulheres no STF e tribunais superiores enquanto em 2004 os dados mostravam que havia 9,09% de mulheres no STF; 12,12% no Superior Tribunal de Justiça e 5,88% no Tribunal Superior do Trabalho. Hoje temos duas ministras no STF, seis no STJ e toda a cúpula do TRT-2 é integrada por desembargadoras.
No estado de São Paulo, as mulheres passaram a integrar a magistratura por meio de concurso público a partir de 1980, depois de muita luta da Comissão da Mulher Advogada da OAB SP. Desde 2006, a inscrição de novas advogadas na Seccional Paulista vem superando a dos homens, a de mostrar que o papel das mulheres vem crescendo - em relevância e extensão - consolidando novas lideranças femininas, que contribuirão de forma decisiva para escrever um futuro promissor para a classe.
 Fonte: OAB-SP
 

INFORME: Carreta da Mulher está em Planaltina

Em 20/08/2012


A Unidade Móvel de Saúde da Mulher está realizando atendimento em Planaltina, na Estância Nova Planaltina desde o último dia 16 de agosto. A unidade, estacionada na Quadra 2, rua A, próximo ao Centro Educacional 7 de Planaltina, atenderá as pacientes de segunda a sexta, das 8h às 17h, até 24 de agosto. Décima localidade a receber a unidade móvel, Planaltina pretende alcançar a meta de 2,2 mil exames.
Já foram feitos, desde o dia 8 de março, quando a Carreta da Mulher foi para as ruas pela primeira vez, mais de 13 mil exames. São realizadas mamografias, em mulheres com 40 anos ou mais. As ultrassonografias são feitas apenas com solicitação médica e para o exame preventivo do câncer de colo de útero não há restrição de idade ou necessidade de prescrição médica.
O Condomínio Sol Nascente, em Ceilândia, deve ser a próxima localidade a receber a Carreta da Mulher.

Agendamento
Os atendimentos na Carreta da Mulher ocorrem sempre das 8h às 12h e das 13h às 17h, com distribuição de senhas no início de cada turno. Por dia, são agendadas 40 mamografias, 50 ultrassonografias e 40 exames de Papanicolau. Do total de vagas oferecidas, 80% são reservadas às moradoras da região onde a unidade está instalada.

As mulheres interessadas em fazer os exames devem apresentar documentos pessoais e comprovante de residência. A mamografia só pode ser feita em pacientes com idade igual ou superior a 40 anos e mediante apresentação de pedido médico. O Papanicolau não possui pré-requisitos, mas é indicado, preferencialmente, para mulheres que tenham se submetido ao exame há mais de um ano.

Localidades já visitadas pelo Caminhão da Mulher:
Condomínio Pôr do Sol, em Ceilândia;
Núcleo Rural Taquara, em Planaltina;
Cidade Estrutural;
Itapoã;
Nova Colina, em Sobradinho;
São Sebastião;
Areal, em Águas Claras;
Riacho Fundo II.

Com informações da Agência Brasília
Edição: PRB Mulher DF


PRB Mulher DF se reúne com chefe da Deam

Objetivo foi discutir medidas de combate à violência contra a mulher e apoio para o projeto “Tenda da Mulher 10"
Em 17/08/2012


Brasília (DF) - A comissão executiva do PRB Mulher DF reuniu-se com a delegada Ana Cristina Melo na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) em Brasília. O objetivo da reunião foi estabelecer um canal de comunicação mais próximo, esclarecer dúvidas e buscar apoio para o projeto “Tenda da Mulher 10”, cujo primeiro evento será realizado no dia 25 deste mês. O tema central da conversa foi como promover medidas de combate à violência contra a mulher.
Estiveram presentes Telma Franco, presidente da militância feminina do partido; Helen Assumpção, vice-presidente; Lilian Lima, secretária geral; e Ana Silva, militante. Para Franco, “a intenção é entender como a mulher pode agir quando é vítima, o que está à sua disposição após a denúncia e, como funciona a delegacia de atendimento especializado nesses casos”, reforça.
Segundo a delegada titular, a violência contra a mulher tem uma abrangência maior do que se imagina. Ela pode ser moral, psicológica, patrimonial, física ou sexual. Além disso, o agressor pode ser homem ou mesmo outra mulher. Independente do grau de parentesco ou tipo de relação social (pai, mãe, irmãos, cônjuge, colegas de trabalho, vizinhos) as medidas de proteção devem ser tomadas e o responsável punido.
“Após entrar em vigor a Lei Maria da Penha (n° 11.340/2006) muita coisa mudou. Agora, nos casos de agressão e ameaça, por exemplo, o inquérito é instaurado imediatamente. Além disso, a ocorrência não pode ser retirada e, não é necessário haver testemunhas”, explica Ana Cristina.
Número de denúncias aumentou
A DEAM do Distrito Federal é a mais antiga do Brasil, inaugurada em setembro de 1987. Atualmente é considerada a melhor do país e atende qualquer situação na qual a mulher seja vítima. Desde 2006 existem também, dentro das outras 31 delegacias circunscricionais espalhadas pelo território, setores de atendimento específico para o público feminino.
O DF lidera o ranking de denúncias nos crimes de violência deste tipo. Ceilândia, Santa Maria, Samambaia, Taguatinga e Planaltina são as cidades com o maior quantitativo de registros e apurações. Segundo estatísticas apresentadas pela DEAM/DF no início deste mês, o número de ocorrências registradas em Brasília até julho, supera a metade daquelas recebidas durante todo o ano passado. Isso mostra que as vítimas têm procurado mais por seus direitos. Ao mesmo tempo, alerta para a questão do quanto essa violência está camuflada nos lares brasilienses.
As denúncias podem ser feitas inclusive, por telefone. Para todo o país o Governo Federal lançou o “disque 180”. Além disso, pelo 197, a vítima aciona a Polícia Civil. E, especificamente no DF, pelo 156 (opção 6), também é possível prestar queixa e receber orientações.
Texto e fotos: Suellen Siqueira

Reunião para ajustar detalhes da Tenda da Mulher 10

Primeira edição do projeto deve acontecer no marco zero de Brasília
 
Em 13/08/2012


Brasília (DF) - No próximo dia 25 de agosto, o PRB Mulher do DF vai inaugurar o projeto A “Tenda da Mulher 10” e o primeiro local escolhido foi a Rodoviária do Plano Piloto, no centro da capital federal. A presidente da militância, Telma Franco, se reuniu com a vice-presidente, Helen Assumpção, e a secretária geral, Lilian Olivato, para ajustar os últimos detalhes do evento.
A "Tenda da Mulher 10" deve percorrer todo o DF com o objetivo de apresentar o PRB Mulher a todas as mulheres. Uma das principais bandeiras defendidas pela militância feminina é o combate à violência contra a mulher, que deve ser destaque nesta primeira edição, em referência ao mês de agosto, quando se comemora os seis anos de vigência da Lei Maria da Penha.
"Nós, escolhemos esse tema pelo fato do Distrito Federal estar encabeçando o ranking nacional de denúncias de agressões. E, por isso, queremos nos juntar a essas mulheres, e incentivar a tantas outras anônimas, para que não se calem, mas denunciem sempre que se sentirem ameaçadas", destaca Telma Franco.
"A mulher agredida precisa ter acesso à informação. Muitas não sabem que podem receber apoio psicológico, abrigo em locais mantidos em sigilos, juntamente com seus filhos, além de atendimento médico e jurídico", observa Helen Assumpção.
Além de um aliado ao combate da violência contra a mulher, o PRB Mulher também luta pelo cumprimento dos direitos das mulheres já garantidos em lei e pela formulação de políticas públicas para o segmento, por meio da Fundação Republicana Brasileira, que tem pensado soluções para os entraves que impedem a mulher de ser atendida pelo Estado em caso de vulnerabilidade.
"Muitas vezes, o que ocorre é a falta de uma gestão pública eficaz do orçamento destinado às mulheres. Por isso, é necessário cobrar e fiscalizar a aplicabilidade desses recursos. O PRB Mulher é um agente fiscalizador de plantão. Estamos de olho", avisa Lilian Olivato.
Serviço
Data: 25 de agosto
Hora: 10 horas
Local: Rodoviária do Plano Piloto, Plataforma Superior
Informações: prbmulherdf10@gmail.com
 
Texto e foto: PRB Mulher DF



Sim, elas podem


Em 13/08/2012


Na semana passada, a Lei Maria da Penha completou seis anos. Uma conquista para a sociedade, mas principalmente para as mulheres, principais vítimas da violência doméstica. E é sobre as mulheres, em especial, que quero tratar na mensagem desta semana.
Desde que assumi a Presidência do PRB, em maio do ano passado, tenho incentivado a participação das republicanas no processo político como candidatas, para disputarem vagas nos legislativos e executivos e tenho, inclusive, incentivado meus companheiros, dirigentes estaduais e municipais, a promoverem essa inserção, de forma a dar às mulheres, sempre que possível, o mesmo espaço garantido aos homens nas disputas eleitorais.
O PRB, o único partido que é 10, acredita na força e na capacidade da mulher em dar sua contribuição para o desenvolvimento do nosso país e, sobretudo, para cuidar da nossa gente, algo que a mulher sabe fazer como ninguém. É por isso, que o PRB Mulher tem colecionado vitórias.
Em todo o Brasil, o PRB apresentou candidaturas femininas com chances reais de vitórias. São mulheres que saíram, em sua maioria, do núcleo do PRB Mulher. Participaram de cursos de formação política exclusivo para mulheres, oferecido em parceria com a Fundação Republicana Brasileira, palestras, encontros realizados em Brasília, nos estados e nas cidades onde moram.
O PRB Mulher, sob a liderança da deputada Rosangela Gomes, tem cumprido bem o seu papel. E é por isso que descobrimos grandes lideranças femininas no nosso meio e que vão fazer a diferença nessas eleições.
Às mulheres republicanas, meu apoio e minha admiração sempre.
Boa semana de campanha a todos.
Marcos Pereira
Presidente Nacional

Eduardo Lopes destaca resultados positivos e novos desafios da Lei Maria da Penha

Senador alerta para morosidade de algumas medidas que podem colocar em risco a vida de milhares de mulheres
Em 10/08/2012


Brasília (DF) - O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) comemorou em plenário o aniversário de seis anos de vigência da Lei Maria da Penha. O parlamentar destacou os principais benefícios trazidos pela lei, como também listou alguns problemas importantes que ainda precisam ser enfrentados para reduzir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
De acordo com Eduardo Lopes, desde 2006, quando a Lei Maria da Penha entrou em vigor, até meados de 2011, a sua aplicação produziu mais de 330 mil processos nas varas e juizados especializados, o que resultou em 111 mil sentenças e mais de 70 mil medidas de proteção à mulher tomadas pela Justiça.
Ele observou ainda que, no mesmo período, foram feitas cerca de 9,7 mil prisões em flagrante e foram decretadas quase 1,6 mil prisões preventivas de agressores.
— Como se sabe, à medida que aumenta a certeza ou mesmo a possibilidade de punição, reduz-se a prática dos crimes. Mas não apenas os resultados práticos da aplicação da Lei reprimem criminosos potenciais. A grande propaganda em torno de sua existência certamente tem tido efeitos benéficos na prevenção de mais violência contra a mulher — disse.
Como pontos desfavoráveis à redução da violência contra a mulher, Eduardo Lopes citou, no entanto, a morosidade na decretação de algumas medidas de proteção de urgência pelo Poder Judiciário, que tem levado, segundo ele, ao assassinato de muitas mulheres, como os casos notórios de Eliza Samúdio, de Maria Islaine de Moraes e de Marina Sanches Garnero.
Nesse sentido, ele criticou também a falta de um sistema de informações atualizado que sirva para guiar as ações de repressão à violência.
Agência Senado

PRB Mulher DF oferece aula para militantes


Curso de Formação Política foi realizado pela Fundação Republicana Brasileira 

Em 08/08/2012


Brasília (DF) - Aproximadamente 50 convidadas, militantes e simpatizantes do PRB Mulher de diferentes cidades satélites do Distrito Federal assistiram à aula ministrada pelo cientista político e professor da Fundação Republicana Brasileira (FRBr), Leonardo Barreto. O evento foi realizado no dia 5 agosto, na sede da instituição, em Brasília, e coordenado pela presidente do PRB Mulher-DF, Telma Franco.

“O objetivo é ensinar a política de uma forma geral para as mulheres. O trabalho é fundamental, pois elas são formadoras de opinião e vão disseminar os ensinamentos na comunidade”, afirma Franco.

O professor Barreto esclareceu que política está em todos os lugares: em casa, na escola, entre amigos. Para ele, o importante é entender que ela existe para ser feita de forma limpa, colaborar para uma sociedade mais justa, educada. “Eu gosto de imaginar que tudo o que fazemos serve de exemplo para alguém. Isso é o que chamamos de educação”, disse. Na oportunidade, o grupo pôde interagir e se conhecer melhor. Além disso, temas como cidadania, participação popular, partidos, discriminação eleitoral, entre outros, foram debatidos.

Mauro Silva, presidente da Fundação, esteve presente. Para ele, a FRBr ajuda o Partido Republicano Brasileiro a pensar em políticas públicas para o Brasil. Além disso, promove a capacitação intelectual com os cursos oferecidos na capital e em diversos estados. “É um prazer recebê-las, somos parceiros do PRB Mulher. Estamos aqui para pensar juntos. Cada uma de vocês pode servir como um mecanismo para mudar a situação política atual. Espero que aproveitem o curso ao máximo”, disse.

Para Maria Tavares da Silva a iniciativa colabora para o crescimento da mulher enquanto cidadã. “É bom estarmos inteiradas, sabermos mais sobre o assunto. Antes eu era apenas mais uma na política. Agora, o curso me trouxe muitas informações e vai trazer ainda mais com o material didático que recebemos. Essa oportunidade foi muito especial”, enfatizou.

É a primeira vez que Joseli Nunes participa de um curso voltado para a qualificação política. Ela não conhecia o trabalho realizado pela Fundação. “Me lembro na escola e no início da faculdade aquele conceito bem básico, sobre o que é política. Mas palestra, curso, nunca assisti. Estava faltando algo assim, voltado para as mulheres. Percebi que sou muito passiva politicamente. Agora, entendi o quanto é importante participar”, explicou.

Novas inscrições

Para as mulheres que desejem se inscrever nas turmas do PRB Mulher do DF, basta enviar um email para prbmulherdf10@gmail.com e fazer a solicitação.

O PRB Mulher DF também realiza encontros de debates políticos com temas relacionados às políticas públicas para as mulheres; cumprimento dos atuais direitos do segmento; inserção feminina na política, como representação nas esferas de poder, na vida partidária e nas disputas eleitorais; entre outros.

Por Suellen Siqueira
Fotos: Douglas Gomes